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23 March 2012

Provas de Mestrado


Mestrando: Licenciada Ana Cristina Pereira da Silva Ferreira 
Título da DissertaçãoAnálise Paleográfica de uma escrita de Chancelaria Régia:                                             A letra Joanina, 1370–1420.
Área Científica: História, especialização em Paleografia e Diplomática
Data: 29 de Março de 2012, às 15:00
Local: Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, sala 2.13
Nota final: 17 valores
Parabéns, Ana!

20 March 2012

Livro dos sinais públicos de tabeliães e escrivães

A ordenação da nova ordem do juízo de D. Sebastião, dada em Lisboa a 28 de Novembro de 1577 e publicada a 28 de Janeiro de 1578 (disponível em http://purl.pt/15199), dispunha no seu §19 o seguinte:


As Ordenações Filipinas, publicadas em 1603, incorporaram esta disposição no Livro I, tít. 1, §44:

“E mandamos que na Relação haja hum livro assinado e numerado per hum Desembargador, que o Regedor ordenar, que o mesmo Regedor terá fechado de sua mão; no qual todos os Tabelliães e Scrivães das Cidades, Villas, Concelhos e Lugares do districto da Casa da Supplicação, quando tirarem as Cartas de seus Officios, farão os sinaes publicos, de que houverem de usar, e hum termo de sua letra, para na Relação, quando cumprir a bem de justiça, se poderem ver e cotejar os ditos sinaes e letra. E outro tal livro haverá na Casa do Porto, para os Tabelliães e Scrivães dos Lugares e Concelhos do seu districto.”

O livro da Casa da Suplicação (disponível em http://digitarq.dgarq.gov.pt/details?id=4162682) foi feito a 31 de Janeiro de 1578 por ordem do Regedor Lourenço da Silva, que ordenou ao Doutor André Velho, Desembargador da Casa da Suplicação, que assinasse e numerasse o livro.

Para além do registo dos sinais públicos dos tabeliães e escrivães do distrito da Casa da Suplicação (que abrangia o Algarve, as comarcas de Entre-Tejo-e-Guadiana e Estremadura – excepto as correições de Coimbra e Esgueira – e a correição de Castelo Branco), o livro conserva ainda provimentos de oficiais de justiça da Casa da Suplicação entre 1651 e 1665 (a partir do fl. 263).

12 March 2012

A(s) gótica(s) — ainda e sempre

Três entradas recentes sobre a escrita gótica em blogs de nota:


Dom Duarte, Leal Conselheiro
(f. 77r do ms. BNF, Département des Manuscrits, Portugais 5)

5 March 2012

Alessandro Pratesi – Homenagem

No Osservatore Romano de 29 de Fevereiro (na pág. 4), um artigo da paleógrafa e diplomatista italiana, Giovanna Nicolaj, dedicado à memória de Alessandro Pratesi: “L’ultimo dei formidabili”.

1 March 2012

Portulano de Diogo Homem (1572)

Diogo Homem foi, tal como seu pai Lopo Homem, um dos grandes cartógrafos portugueses do século XVI. Degredado para o Norte de África por crime de homicídio, Diogo Homem viveu quase toda a vida em Inglaterra.

Cartógrafo prolixo, produtor de atlas extensos e cartas-portulanos de grande mestria artística, é também louvado pela qualidade técnica do seu trabalho. O portulano de c. 1566, doado por Marcel Destombes à Biblioteca da Universidade de Coimbra é, possivelmente, a sua obra de maior renome.

Está disponível no repositório digital gallica (da Bibliothèque Nationale de France) um portulano de pequena extensão (7 cartas), datado de Veneza, 1572: Bibliothèque nationale de France, Département des manuscrits, Portugais 45.

Estou fascinada com a beleza das rosas-dos-ventos.